Fisioterapia Pélvica
Fisioterapeuta Pélvica
Dra. natalia
abbenante
CREFITO 12: 128342-F
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Camilo Castelo Branco/SP;
Pós graduação em Fisioterapia Pélvica – Uroginecologia funcional pela Faculdade Inspirar;
Aperfeiçoamento - Fisioterapia em Obstétrica pelo CE- HC FMUSP;
Aperfeiçoamento - Fisioterapia Oncológica – Oncofisio/SP;
Formação - Fisioterapia na Uroginecologia Oncológica pelo Instituto Patrícia Lordelo/BA;
Formação em Fisioterapia aplicada à saúde da mulher – Obstetrícia e Uroginecologia – Baracho ED/BH;
Cuidados e Preparação para o Parto
A fisioterapia prepara as gestantes durante os estágios da gravidez através de orientações, exercícios de conscientização da musculatura do assoalho pélvico, para facilitar o parto normal, promovendo a redução das intervenções e complicações obstétricas, dando conforto físico e emocional à mulher, fazendo da experiência do parto a mais positiva possível. Com o objetivo de tranquilizar a gestante durante o trabalho de parto, diminuir a dor e reduzir o tempo de duração do mesmo, acelerar o retorno as condições não gestacionais e a atividades diárias, além de reabilitar.
Disfunção Sexual
A sexualidade é capaz de influenciar a saúde física e mental e pode ser afetada por fatores orgânicos, emocionais e sociais. As disfunções sexuais podem ser apresentadas como vaginismo (contração involuntária da musculatura do assoalho pélvico que impede a penetração), dispareunia (dor durante a penetração), anorgasmia (não atingir o orgasmo), flacidez do períneo (flatos vaginais), distúrbios da lubrificação, disfunção do desejo, distúrbio erétil, ejaculação precoce entre outros.
A fisioterapia utiliza de recursos manuais, eletroterapia, biofeedback, dilatadores vaginais e treinamento muscular do assoalho pélvico, que tem como objetivo aliviar as dores sexuais, promover relaxamento, melhora a vascularização local (períneo), melhora a percepção e o controle dessa musculatura pélvica.
Ginástica Íntima
A ginástica íntima ou exercícios perineais estimulam as glândulas de Bartholin, que são responsáveis pela lubrificação vaginal, melhorando o ressecamento, incômodo e dores na penetração, esses exercícios evitam também a atrofia muscular. Muitas mulheres queixam-se de flacidez vaginal, comprometendo o prazer sexual e favorecendo a ter prolapsos de órgãos pélvicos (queda de bexiga, útero e reto). Os exercícios fisioterápicos ajudam a dar sustentação, força resistência e massa muscular ao assoalho pélvico.
A fisioterapia leva a mulher a ter mais conscientização da sua musculatura e um autoconhecimento íntimo, melhorando sua autoestima e potencializando não só o seu prazer, mas o do seu parceiro também.
Incontinência Urinária (feminina e masculina)
A incontinência urinária causa impacto negativo na qualidade de vida, provoca sentimentos de baixa autoestima, interfere na vida sexual, restringe o contato social, interfere também nas tarefas domésticas e no trabalho. Grande parte das pessoas afetadas não procuram ajuda por vergonha ou por acharem que não existe tratamento e que o problema é consequência normal do envelhecimento. A fisioterapia visa fortalecer a musculatura pélvica, aumentando o tônus e melhorando a concentração muscular, reforçando o mecanismo de continência.
Coloproctologia
A fisioterapia em coloproctologia atua nos distúrbios de incontinência fecal (flatos e fezes), dores anorretais e constipação intestinais. Estas disfunções alteram a qualidade de vida dos pacientes ocasionando o aumento da frequência urinária devido ao constante esforço para evacuar, chegando a reduzir o seu convívio social. Assim, o tratamento fisioterapêutico objetiva a melhorar destes quadros através de orientações, Biofeedback manométrico, exercícios, eletroestimulação, massagem, consciência corporal e reeducação comportamental.
Pré e pós operatório de cirurgias: Ginecológicas, Urológicas (próstata), Onco- Ginecológicas e retal:
A Fisioterapia vem se mostrando uma alternativa de tratamento eficaz atuando tanto no pré como no pós-operatório de cirurgias como as de retirada de útero (Histerectomia), correção de períneo (Perineoplastia), cirurgias de próstata (Prostectomia), em pacientes submetidos à radioterapia e afecções anais. É possível realizar um trabalho de fisioterapia para prevenir e/ou tratar a complicações (incontinências, estenoses, fraqueza muscular,atrofias, aderências e redução da dor).
O fato é que, quanto mais precoce for iniciado o tratamento fisioterapêutico, melhor será o resultado. Temos a finalidade de intensificar os resultados cirúrgicos alcançados, melhorando a auto-estima e a qualidade de vida dos pacientes com intuito de integrá-los à sociedade.
Prolapsos de órgãos pélvicos (útero, bexiga, reto, intestino);
A perda de sustentação dos órgãos pélvicos por fraqueza ou estiramento das estruturas de suporte faz com que parte dos órgãos pélvicos se insinue ou abaule a vagina ou o ânus. Os fatores de riscos mais comuns são: idade, histerectomia, constipação intestinal, partos naturais e obesidade.
O tratamento fisioterapêutico utilizando-se da eletroestimulação e cinesioterapia com o objetivo de aumentar do autoconhecimento perineal e da função da musculatura envolvida, conscientização e fortalecimento perineal.